segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Os Seguros para compras

Entenda como funcionam os seguros para compras 'a perder de vista'

Apólices cobrem parte das prestações em caso de perda de emprego.
Opcional, seguro custa entre 3% e 5% do valor total da compra.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

A tendência do brasileiro de comprar a prazo fez com que o mercado criasse apólices de seguro que protegem o consumidor em caso de compras a perder de vista, seja para a aquisição de um eletrodoméstico, compra da casa própria ou reforma de um imóvel já existente.

Para que o medo do consumidor assumir prestações longas não atrapalhe as vendas, foi criado o chamado "seguro prestamista". Ele custa entre 3% e 5% do valor da compra e é pago aos poucos, com as prestações. Se o cliente perde o emprego, o banco cobre a dívida.

Antes de adquirir o produto, é preciso ficar atendo às regras. Geralmente, o seguro não paga todo o valor financiado em caso de desemprego. É preciso saber quantas parcelas serão garantidas.

Condições

Os contratos variam de uma seguradora para outra. Mas todas exigem, no mínimo, que o candidato a segurado tenha pelo menos seis meses de trabalho com carteira assinada. Existe um período de carência, entre 30 e 60 dias, antes de a cobertura entrar em vigor.

Muitos contratos, porém, cobrem a falta de pagamento por morte ou invalidez, além da perda de emprego. Mas não vale pedir demissão. "Não há qualquer restrição se a demissão é por justa causa ou não, mas a demissão tem que ser uma iniciativa do empregador", diz o advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marcos Diegues.

As lojas que vendem a prazo normalmente oferecem esse seguro porque ele ajuda a evitar prejuízos. Mas elas não podem exigir que o cliente contrate esse serviço como condição para liberar o financiamento. Isso seria considerado venda casada, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Casa própria

A adesão só é obrigatória na compra da casa própria, para evitar prejuízos para o Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

O gerente de informática Márcio Fuzaro comprou o apartamento em um financiamento de 25 anos. Ele paga R$ 70 por mês a mais por causa do seguro. Mas dorme tranquilo.
"Ele dá uma segurança tremenda para a minha família. Caso venha ocorrer alguma coisa comigo, invalidez ou morte, qualquer coisa, a minha família está totalmente coberta", diz Fuzaro.


Ana Paula Santana, Bartira Leite, Bruno Britto, Ligia das Virgens, Luis Carlos Sales, Francklin Improta, Oto Francisco e Rosane Pereira

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