sábado, 24 de setembro de 2011

Greve: médicos no DF pedem aumento médio de R$ 30 por consulta

Mais uma vez os consumidores estão de mãos atadas diante de uma greve. Enquanto ontem este blog tratava das correspondências e encomendas travadas nas agências dos Correios, hoje registramos a delicada situação das pessoas que, com problemas desaúde, terão de aguardar, pelo menos 24 horas, para ter o atendimento particular restabelecido.
Os usuários dos planos Amil, Bradesco, Golden Cross e SulAmérica serão os afetados pela paralisação. Estes são os convênios que não reajustaram as tabelas ou não se dispuseram a negociar. De acordo com a Comissão Distrital de Honorários Médicos, a categoria pede um reajuste médio de R$ 30 a R$ 40 sobre a média das consultas, para que chegue ao mínimo de R$ 60 por atendimento.
Não há como discordar do argumento dos médicos, que de fato são prejudicados pelas prestadoras, principalmente porque leva-se de 60 a 90 dias para repassar o valor referente ao atendimento ou porque parte dos procedimentos, 30%, simplesmente não são pagos.
No entanto, o prejuízo hoje é do consumidor/cidadão, que além de tudo perdeu também a confiança no serviço público ou privado, ficou 'em um beco sem saída', como diriam os antigos.
Apenas os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos hoje, durante a mobilização. Segundo as entidades médicas, os pacientes foram avisados com antecedência da paralisação e devem reagendar as consultas.
Esta é a segunda vez no ano em que a categoria faz um boicote às operadoras. Na primeira, em abril, a paralisação foi contra todos os planos do país.

Retirado do blog Direito do Consumidor – Julia Borba – Correio Braziliense

Grupo = Ana Carla,Carolina,Lara e Mara

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