Galões de água mineral têm prazo de 3 anos; já botijões de gás devem ser requalificados após 15 anos para segurança
Muitas casas, escritórios e empresas de Bauru substituíram os filtros de barro por bebedouros com galões de água mineral.
Mas a maioria dos consumidores não sabe que os vasilhames retornáveis têm vida útil de três anos. Depois disso, é preciso desembolsar cerca de R$ 20,00 a mais e comprar um galão novo. Outro produto que pouca gente sabe que também tem tempo certo de circulação é o botijão de gás. Os cilindros são recolhidos depois de 15 anos de uso. Prestar atenção nas validades e nos aspectos dos vasilhames garante a segurança dos consumidores e também evita problemas de saúde.
Pouca gente sabe, mas o ano de fabricação do galão de água e até quando ele pode ser utilizado estão impressos em alto relevo na lateral ou no fundo do vasilhame. É um aspecto muito importante, que não é divulgado, conta o diretor de uma distribuidora de gás e água mineral Marco Antônio dos Santos. Para ele, as empresas envasadoras deveriam recolher os vasilhames que já não podem mais circular. Tem cliente que descobre só na hora que não vai dar mais para reutilizar o galão. Ele fica chateado e acaba sendo ruim para ele e para a distribuidora, avalia.
Além da data de validade, os consumidores também devem ficar atentos ao aspecto do galão (veja quadro ao lado). O coordenador da Defesa Civil de Bauru, Álvaro de Brito, lembra que além do prazo, o lacre do garrafão não pode estar violado. A pessoa deve verificar se existe manchas nas paredes do galão, que podem denotar a presença de fungos e bactérias na água, afirma.
Ele também lembra que antes de acoplar o vasilhame ao reservatório é preciso higienizar o recipiente. Na área onde há o contato com a água, é preciso limpar com um detergente neutro e, em seguida, enxaguar bastante, afirma.
Outro recipiente retornável que as pessoas pouco prestam atenção são os botijões de gás de cozinha. Eles circulam durante 15 anos e depois são recolhidos pelas empresas envasadoras. Passam por requalificação, uma série de testes, que incluem a medição da espessura, porcentagem de ferrugem, entre outros. Após os primeiros 15 anos de vida útil, esse processo deve se repetir a cada 10 anos.
Os botijões de gás são mais resistentes e as próprias distribuidoras recolhem os vasilhames, afirma Santos.
Brito lembra que o gás acondicionado dentro do botijão está sob pressão baixa. Todo cilindro com emenda, como é o caso do botijão de cozinha, trabalha somente com baixa pressão, explica. Além disso, ele avalia que as empresas devem seguir uma série de normas técnicas e, por isso, o risco de um defeito não é grande.
Porém, ele alerta que os consumidores devem ficar atentos à validade da mangueira e do registro acoplados entre o botijão e o fogão. Se a pessoa perceber qualquer vazamento, deve evitar acender luzes ou abrir janelas de metal, para não produzir faíscas. Também devem acionar o Corpo de Bombeiros e a distribuidora do produto, afirma.
Fonte: SireGás
Facet- DIV 10.1 equipe 05 (Jack Cunha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário